O mundo ficou todo
anil
quando você abriu
a porta
anil
quando você abriu
a porta
e surgiu
beijou a testa
dessa quase morta
e depois partiu
dessa quase morta
e depois partiu
fez-se o milagre
o sangue agora pulsa
no pulso que espera
o sangue agora pulsa
no pulso que espera
sem revolta
o correr das estações
o estacionar
da primavera
o estacionar
da primavera
e a sua volta.
[elza fraga]
PRIMEIRO,não gosto que me mandem.NÃO COSTUMO MANDAR TAMBÉM.E depois não sou nada calma em relação ao amor. Esse troço de ESPERE, não combina comigo. Não saberia esperar também.
ResponderExcluirPois eu, diferente em tempo e compasso, me acomodo e espero, sou contemplativamente paciente. Sei o tempo de espera porque sei o tempo de colheita. Quanto a mandar ou ser mandada é mais questão de ponto de vista. Gosto do imperativo! Uso o imperativo! Leoninos são assim, rsrs. Mas - como digo em pequenas gotas de poesia no meu face, #ApenasPoema
Excluiressa coisa de intimidar é um desastre
ResponderExcluirIntimidar? ?????
Excluir'Tendi não!
a espera deveria ou poderia ser revoltante?
ResponderExcluirNunca poderia ser revoltante! Aprendi que a espera é melhor que a festa. Quando o esperado chega nem sempre corresponde ao que se esperou. Sou da espera, do frisson que causa, do arrepio de pensar no que poderia ser... Todos os poetas são assim, valorizando o tempo de imaginar... O melhor estado da matéria ainda é o estado de cobiça...
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