Somos todos
nesta vida
ampulhetas
escorrendo areia
na veia.
Sem opção
de virada
depois
de toda a areia
escorrida.
E ficamos passado
nas lembranças amigas
morando em fotos antigas
em molduras desbotadas.
Até que um dia sumimos
de vez
das ampulhetas
que ainda não escorreram
seus grãos
Viramos terra e chão
sem foto, sem nome,
ninguém mais
se incomoda
com nossa presença incorpórea,
ninguém lembra
nossa história,
como se, no fundo,
nunca
tivéssemos estado
neste pedaço de mundo.
Quem sabe
nunca estivemos
e somos apenas fruto
d'um sonho
num sono profundo?
[elza fraga]
Sem opção
de virada
depois
de toda a areia
escorrida.
E ficamos passado
nas lembranças amigas
morando em fotos antigas
em molduras desbotadas.
Até que um dia sumimos
de vez
das ampulhetas
que ainda não escorreram
seus grãos
Viramos terra e chão
sem foto, sem nome,
ninguém mais
se incomoda
com nossa presença incorpórea,
ninguém lembra
nossa história,
como se, no fundo,
nunca
tivéssemos estado
neste pedaço de mundo.
Quem sabe
nunca estivemos
e somos apenas fruto
d'um sonho
num sono profundo?
[elza fraga]
"ninguém lembra
ResponderExcluirnossa história,
como se, no fundo,
nunca
tivéssemos estado
neste pedaço de mundo.
Quem sabe
nunca estivemos
e somos apenas fruto
d'um sonho
num sono profundo?"
Genial és tu, Poetíssima!!
"Há que adormecer a morte frente ao Poeta, ou sonhar o sonho do mundo a alma incompleta..."
Beijo querida Elza, chão de estrelas sempre no teu caminho...
*Ps: Vim retribuir a visita, ando ausente até de meu próprio Blog... Mas lhe respondi por lá. ;-)