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quinta-feira, 14 de maio de 2009

MEMÓRIAS DERRADEIRAS

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Levantei sorrateira
sai rasteira
como cobra sinuosa
me perdi no mundo

Se profundo foi o sofrimento
não me arrependo

porque morei
eternamente moça
a vida inteira

nas suas memórias derradeiras

(Elza Fraga)

4 comentários:

  1. Cara Elza,

    antes de tudo agradecer-lhe pelo voto dado a "Adultecimentos" no Portal Literal; postei material ontem lá - e, como é a primeira vez que faço uso do espaço e mesmo que há tempos já fizesse - não me interessa se venha a ter lugar de publicado ou não. O que me interssa é apenas que pessoas como você, com esse poder de poesia tão bonito,como pude constatar nos poemas que andei a fuçar aqui em seu blogue, diga algo a respeito, ainda que um "gostei". Suas "Memórias derradeiras", poema que dei de cara assim que abri seu blogue, dá conta do sorroterismo com que abre a primeira estrofe. Como um cogumelo que surge de manso para explodir. Muito bom.

    Se nutrir interesse, dê uma passadinha no meu espaço; também o tenho no Blogspot chamado Letras in verso e [re]verso; lá estão algumas poesias minhas, poucas, é verdade, porque o blogue tem se dedicado a outras coisas.

    Meu abraço.

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  2. A gente mora na memória ainda que escapemos ,

    vez ou outra, pra rastejarmos no mundão

    Vejo que vc produz muito e sempre. Gosto disso.

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  3. o melhor de tudo é se perder no mundo, sem arrependimentos =)
    bjos

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  4. Elza, gostei tanto dos teus poemas no Literal que cá corri para conferir teu blog. Não me arrependi. São excelentes teus poemas, saiba disso. Já eu saio de mansinho, como entrei, mas bem mais contente.
    Parabéns.
    Márcio.

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Um doce pelo seu pensamento