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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

ATRAVESSANDO TEMPESTADES


Espera na varanda
da casa sem janela
passar o temporal

que passa!

Escancara a porta
quebra a tramela
que importa o vendaval

sobrante?

Se a tormenta canta
ainda assim levanta
e corre ao portão

e por que não?

Segura  em tuas mãos
meu coração pulsante
é teu oferecido

em ritual.

E que na travessia
do portal da vida
na terra indefinida

sejamos sobrevida...

Que nem sou dessa estrada
sou de outras plagas
mas te levo comigo

é só enfim

te segurar no abrigo
dos meus braços e mãos

e assim
nunca teremos fim...

[elza fraga]

3 comentários:

  1. escreves magnificamente. Se tudo é arte em você (e disso nada entendo mas curto), vc é muito "artera" rs

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Sempre bom vê-lo por aqui. E agradeço por achar que faço arte, rsrs, sim sou arte-ra, e muito! E também sim para o esqueci de crescer, estou com a chamada síndrome Peter Pan. E não tem cura, rsrs. Bitokitas, luz na estrada!

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Um doce pelo seu pensamento