Poemei-me
em versos brandos
tentei ser o que não era
- e não sou! -
(sou fera,
esqueci
faz tempo
paz e amor).
Saiu só verso quebrado
e de muletas
o coitado
do poema
segue aos trancos
e aos barrancos
sem paradeiro
sem eira nem beira
sem vontade
própria
com crise de identidade.
Sente saudade
o infeliz
dos poemas que não fiz...
[elza fraga]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Um doce pelo seu pensamento