(Escrito em 13 de março de 2015)
E mais uma vez dia 13...
Esse caiu de cabeça
numa sexta
de lua minguada,
apertando o nó do peito
fazendo a saudade danada
desenfrear num sem jeito
de desmontar minha estrada...
Três meses da sua partida
para além
das cortinas cerradas
e ainda procuro seu jeito,
seu cheiro, sua palavra,
no meu lá dentro mais fundo...
De onde você estiver
estenda sua mão sobre mim
e mesmo que não consiga
lhe ouvir
daqui do inferno que habito
murmure no meu ouvido
Deus lhe abençoe, minha filha.
Bênção, meu pai querido.
[elza fraga]
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Um doce pelo seu pensamento