(Escondo o lacerado para que teus olhos não medrem e,
por fim, te apartem de mim...)
Visto-me com retalhos
tecidos
com o fio de vida
esgarçado,
costuro atalhos.
Escondo ombros
e seios
sob larga echarpe
onde traceja
a marca da ferida
que o sangue
ainda fareja
só pra que tu
não vejas!
[elza fraga]
é...Mas eu vejo.
ResponderExcluirCom toda a certeza você nada vê, rsrs. Até porque o que escrevo, sempre é pura ficção.
ExcluirSão fatos sim, notícias, conversas colhidas a flor do dia, mas viram ficção a partir do momento que se tranformam em matéria prima modificada, poetizada, aumentada com um monte de invenções por cima.
Nada do que escrevo sou eu ou me pertence, até já disse isso num poema...
Só gostaria que ao deixar comentário fornecesse link válido para que pudesse retribuir a visita.
Tenho um pouco de receio dos não identificados, pois eu sempre dou a cara a tapa, hehe.
Mesmo assim, comigo não entendendo seu comentário, ficou meio vago, desejo sorte e sucesso. Fique na Luz.