CONTANDO TEMPO
Quando me for
que seja noite, por favor,
não me deixe,
Senhor,
perder o por do sol,
o desmair do girassol.
Suavemente,
no meu leito quente,
não nas mãos
de algum indiferente,
num lugar frio
onde todo leito
é igual,
depósito inumano,
indecente,
de gente.
[elza fraga]
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Um doce pelo seu pensamento