Usei
uma a uma
todas as fantasias
mundanas,
e a cada troca
que fazia
me despia
de mim,
ficava mais nua
quase plana,
ganhava em leveza
perdia massa,
se bobeasse
flutuava.
Até esta derradeira
afinal,
esqueleto
final.
O fim do enredo,
do medo,
da trama,
nada mais ilude,
engana.
Agora é a hora
o acerto do
eu mais eu,
sem interferências,
incoerências,
insistências
do ser.
Morreu a inocência,
o não sei,
e concordo
e aceito
e assino
assassina:
Obra completa
me acabei!
[elza fraga]
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Um doce pelo seu pensamento