Foto devidamente roubada de orkut da irmã, rsrs.
Eu nunca soube
ao certo
quantos éramos.
Só lembro de muito barulho,
da algazarra,
das risadas permeadas
de coisas bobas
[hoje morando
nas lembranças]
antes engraçadas
por estarmos todos
crianças.
E no meio
desta gritaria
-gigantesca
a mãe
que tudo sabia
num afã
de dar conta
de cada cria
Ela acreditava
que podia,
talvez por isso
desse tão certo
com ela.
Mas o tempo,
inimigo implacável,
tirou a dona da roda
do nosso meio
e qual pintos assustados
espalhados
por todo o canto
nos deixou atarantados
e sem rumo
Até hoje sem prumo
procuro
aquela bruxa fada
que remexia
o tacho
e abaixava o nosso facho
com seu feitiço certeiro
e não acho.
(Elza Fraga)
.
Que coisa linda, Elza. Sua sensibilidade me deixa boba.
ResponderExcluirBeijo, moça querida.
É saudades, Larinha.
ResponderExcluirSaudades do tamanhão do buraco que ela deixou
nas nossas almas de filhos, quando se foi.
Partiu cedo a dona moça aí da foto.
Deve estar dando cascudos e acertando os passos de novos filhos no astral, com certeza.
Era boa em botar ordem na zona que a gente fazia, rsrs.
Bitokitas, e aperte a sua mãe bem apertadinha num abraço, por mim também.
Lindo, lindo, lindo! Êita, quanta poesia cê tem aí dentro, hein alma?
ResponderExcluirGrande beijo.
Oi, Débora. Prazer recebê-la.
ResponderExcluirCafé tá na garrafa, rsrs,
bolinho de chuva faltou
porque a chuva marcou e não veio.
Eita vida em que até a chuva nos deixa
pendurados no cacho e não aparece
quando combina, rs.
Amei seu blog, as fotos estão lindas de viver!
Bitokitas de luz e sinta-se em casa neste espaço.