E lá vou eu
de coração
na mão
tentando a transformação
fazer da matéria
uma estrela
de qualquer grandeza
ouso voar,
meio zonza,
me embolo toda
nos raios azuis,
distorço
o feixe de luz
e fico,
extática,
em oferenda.
Mas é difícil
o sangue estancar
quando
ainda madruga
e a gente
se espraia no ar,
meio fuga,
meio prenda.
(Elza Fraga)
Sim, a gente é sempre oferenda, ou oferecida? rs.
ResponderExcluirA poesia deixa a gente assim.
Lindo, querida, amei!
Beijo.
Brigadim, Lara, pelas visitinhas
ResponderExcluirsempre tão bem-vindas.
Bitokitas e luz procê.
Ao que mia, ao que cala, a todos aqueles que se comprazem em apreciar um poema tão lindo como este.
ResponderExcluirVim aqui beber um pouco de seus versos para ver se me alquimo.
Beijos
Betusko
Oi, Betusko, querido amigo.
ResponderExcluirTão bom ver você aqui!
Você, em matéria de poesia,
já veio alquimado de forma, rsrsrs
Bitokitas de toda a luz.
Lindíssimos textos poéticos. Seu blog é muito legal, parabéns
ResponderExcluirAbraços