Esse é um poema onde coube, sem sobrar e sem faltar, uma vida inteirinha porque...
Às vezes uma vida inteira cabe num poema...
...
Amei alguns homens,
uma tarde de inverno,
umas poucas crianças.
Matei a esperança.
A fome e o frio.
O meu próprio inferno
e o tempo vadio.
Escrevi um poema
de pena da sorte,
sentada no leito
– um vazio no peito
e a certeza da morte!
E fiquei – masoquista
– por pura maldade
chorando no ombro
da tua saudade.
C'est la vie, mon ami
c'est la vie!
(Elza Fraga)
Óptimo! No ritmo, na cadência, na fluidez... É daqueles de ficar no ouvido (C'est la vie, mon ami, c'est la vie...). E as buganvílias? Obrigadíssima pela visita e pela mensagem. Abraços, Ilona
ResponderExcluir