E eu que não cantava e não sorria
não bebia a vida
em taças frágeis
com medo de despedaçar
meu mundo
e quebrar meu coração
onde as feridas
cortavam fundo
aí chega você
e seu jeito vagabundo
e muda meu rumo
e me aponta o norte
e diz que vai mudar a minha sorte
e que vou conseguir ficar feliz
outra vez pra sempre
e eu acredito
e rio e danço pra você
e meu corpo se abre em primavera
tudo em mim gira
estranha festa
e lembro das cantigas mais antigas
e volto a cantar e a florir
e me visto de roupas coloridas
e me abro ao sol
e me entrego ao mar
e me perco definitivamente
no seu olho
e faço poesias ao luar
busco seu colo abrigo e consolo
e me deixo levar pela maré
só que sonhos acabam com o dia
por mais que se tenha fé na utopia
o despertar é balde de água fria
e é o tempo que marca e encarcera
e me descubro
bem mais só
que antes era...
bem mais só
que antes era...
[elza fraga]
Ah...não fica assim.Não fala de solidão.Quem sabe amanhã tudo acontece.Tudo floresce.N]ao pense nunca no tudo acaba.
ResponderExcluirCalma, querido, é só poesia, rsrsrs. Isso né vida não, porque se fosse eu era a maior amostra grátis da sofrência, rsrsrs. Acho que estou treinando pra fazer letra de música sertaneja. Mas pode deixar, meu coração é vazio como caverna não descoberta, não deixo ninguém se abrigar nele exatamente pra viver feliz. Abração de luz.
ResponderExcluir