Não expirar
prender o ar
pra sempre
até inflar o coração e
explodir a mente,
só pra constatar
quantos poemas
saltarão
desta explosão,
se virão inteiros
ou em cacos.
Depois
ser forte
pra catar
macabramente
miolos misturados
a pedaços
de poesia
e,
confrontando a morte,
perdendo o medo,
fazer um recital
do próprio enterro.
[elza fraga]
só pra constatar
quantos poemas
saltarão
desta explosão,
se virão inteiros
ou em cacos.
Depois
ser forte
pra catar
macabramente
miolos misturados
a pedaços
de poesia
e,
confrontando a morte,
perdendo o medo,
fazer um recital
do próprio enterro.
[elza fraga]
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Um doce pelo seu pensamento