ATUALIDADE
Lembra quando sorria?
Havia um certo trejeito
uma covinha na face
agora a face trincada
em dentes que não se mostram
me viram as costas
no espelho
Deve ser medo
da resposta do tempo
da boca escancarada
da máscara arrancada
do inteiro, do intenso
do enredo,
do cerco
do esterco da alma
morta
da projeção do enterro
tentando arrombar minha porta.
Elza fraga
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Um doce pelo seu pensamento