.Quem me dera ser poeta
cantar o feio da vida
e transformar em beleza
proeza
Quem me dera ser princesa
entrar em conto de fada
e ser feliz para sempre
demente
Quem me dera ser presente
atado a laço de fita
deslumbre de quem me fita
bonita
Quem me dera ser poema
escrito as pressas
sem pena
rabiscado num caderno
e assinado
'ausente'
Quem me dera ser um nada
postado a margem da estrada
correndo a envelhecer
pra não querer ser o mundo
Quem me dera
não me ser
(Elza Fraga)
Bem ... eu gastei um dinheirão com o psicanalista para aprender a gostar de me ser ... valeu a pena.
ResponderExcluirBrigadim pela dica, Flavio,
ResponderExcluirtô indo procurar um, rsrsrs.
Em algum momento da vida, nos sentimos assim, o de querer não ser...
ResponderExcluirSe tornar, invisíveis... Deixar de existir... Ufa... Como seria bom...
Te confesso que sinto isso, por vezes até demais...rs
Beijos!
Oi, Ava, tô assim, querendo não me ser.
ResponderExcluirMas se não me for, quem serei?
Rsrsrsrsrs
Muito lindos os seus versos, Elza!
ResponderExcluirSentimentais, puros, mágicos.
Deu até pra viajar na melodia...
Beijos, boa semana pra ti!
Brigadim, Ariana.
ResponderExcluirestive no seu blog,
vc tem um ótimo espaço.
Bitokitas, sucesso e luz.
Elza
ResponderExcluirPrimeiro quero te agradecer teres te tornado uma seguidora do meu blog. Que sejas muito bem vinda. Volta sempre.
Este teu poema - lindo - me lembrou de um poema da Emily Dickinson - I'm nobody, who are you?
Beijos
Olá, querida. Acompanhar blog de leitura de qualidade é prazer, precisa brigadim não, rsrsrs.
ResponderExcluirJá o poema que vc falou eu não conheço, se tiver manda pro meu email? Ficarei muito grata.
Bitokitas, sucesso e luz.
Aqui o poema:
ResponderExcluirI'm Nobody! Who are you?
I'm nobody! Who are you?
Are you nobody, too?
Then there's a pair of us-don't tell!
They'd banish us, you know.
How dreary to be somebody!
How public, like a frog
To tell your name the livelong day
To an admiring bog!
by Emily Dickinson
(1830-1886)