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Tô no sufoco, no osso,
no caroço,
a cara revirada
e o pescoço
olhando pra ontem
abestado.
acho que dormindo
dei mal jeito
no corpo
devo ter virado
do avesso
e nem senti
e fiquei andando
por aí
o dia inteiro
do lado errado
deixando a mostra
o feio
do chuleado
(Elza Fraga)
Ei, ei!!
ResponderExcluirFala do cotidiano como se fosse dança de rquebrado , equilibrando pratos.
Poeisa é mesmo criação de espaço. Aqui o corpo vê com os olhar dos sentidos.
Hoje começa tua semana no Mexe-Mexe Poesia!
E não é que os avessos também nos brindam com excelentes versos? :)
ResponderExcluirBeijos,
Lou
Olá, Elza!
ResponderExcluirUm poema que eu gostaria de ter escrito.
Parabéns! Por ele, pelo blog, que me agradou navegar.
Bjs