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Meus olhos
rasos
de saudades
de coisas que nem vi
e nem vivi
de amores apenas
esboçados
em desenhos
toscos
na mente
onde amareleci
o antigamente.
Tudo irrealmente doído.
A alma sente
diuturnamente
o que poderia
ter sido
e não foi
virou jamais
por covardia
como um membro amputado
que ainda dói
demais.
Como a pontada aguda
do nós
que não fui capaz
de compor
e nos deixei
eternamente
a sós.
(Elza Fraga)
Beleza e emoção! Mais um poema com a sua marca, Elza...
ResponderExcluirAbraços,
Lou
sim, belo poema!
ResponderExcluirbjos
Oi, Lou,
ResponderExcluirbrigadim por estar aqui, entre os amigos do Tempo Inverso.
Sua opinião é muito importante pra mim.
Bitokitas delicadas como a sua visitinha.
Pad, bitokitas pra ti também.
ResponderExcluirJá estive te lendo hoje,
teu versejar me encanta!
uai, tá tendo um arroubo de arrependimentos, menina?
ResponderExcluirEstou,Arô, e como!!!
ResponderExcluirSe eu tivesse amado, na real, todos que esboçaram amor por mim, daria para resgatar a alma!
Não dizem que só o amor salva?!
Mas a covardia, a religião e os ensinamentos
das gerações passadas me ensinaram que amar a muitos é feio e pecado mortal.
Só agora descobri que é mentira, rsrsrs.
rsrsrsrsrsrsrsrsrsr