...
Salvo engano
só assisti
a se desenrolar
a vida
bem na minha frente.
Não vivi.
Sentei de platéia
e me esqueci
ali,
no fundo do cinema,
para todo o sempre.
Como um filme
onde omiti
as cenas deprimentes
E nem dei pinta
de artista principal
Figurante de quinta
só quem fez igual
entende
No final
nem nome nos créditos
apenas o the end
(Elza Fraga)
Forte e sentido! Mais uma bela produção, Elza. Abraços.
ResponderExcluirVocê sabe que adoro os seus versos, Elza.
ResponderExcluirSempre achei a vida um palco de teatro e as pessoas os personagens.
Mas me surpreendi com a sua idéia de que a vida é uma tela de cinema, onde sentamos para assistir ao filme que participamos como coadjuvantes ou artista principal.
Parabéns, amiga.
Bom isso, bom mesmo.
ResponderExcluirEstou quase a entender sobre poesia graças a você e a algumas amigas suas. Não vou citar nomes, posso esquecer alguma, mas aquelas meninas do site da ning são especialistas.
Quanto a você ser expectadora da sua vida, esquece.
Você, do jeito que escreve, é a autora,
a protagonista, a diretora, a figurinista e a turma do apoio, heheh.
Abraço caloroso e na próxima semana estarei ausente do net-lazer, computador só a trabalho, São Paulo está me esperando pra tirar meu couro, heheh.