Um último beijo,
a garrafa vazia
ao pé da cama,
lençóis em desalinho,
sua roupa
espalhada pelo chão,
meu coração sentado
na beiradinha do colchão
fita,
pela vez derradeira,
seu jeito
no torpor do sono
e diz um adeus sem palavras,
só de pranto.
Até quanto de dor
suporta um ser humano?
(Elza Fraga)
Triste esta poesia, mas bela.
ResponderExcluirBelo blog, enxuto e de visual
fácil, bom de ler.
Devorei todos os poemas, mas o que mais chamou a atenção foi este Enigma, uma boa pergunta deixou no ar:
Até quanto de dor o homem suporta?
Estou apaixonado pela sua maneira rápida, curta, aparentemente fácil, de desenhar poesia.
Vim pelo seu convite, e valeu a pena, saio impressionado.
Bjs, poetinha dos olhos lindos
(são os seus, acredito)
Mauricio