Você esconde segredos,
eu ando indecentemente
sem os véus.
eu ando indecentemente
sem os véus.
Você esconde seus medos,
eu corajosa
me jogo no vento,
ardo ao léu,
exibindo prosa
e verso
no tempo.
eu corajosa
me jogo no vento,
ardo ao léu,
exibindo prosa
e verso
no tempo.
Você se encolhe
e escolhe calar neuras,
eu exponho
a carne farta revestindo
nervos
até o osso,
os seios,
a saboneteira,
o esguio do pescoço.
e escolhe calar neuras,
eu exponho
a carne farta revestindo
nervos
até o osso,
os seios,
a saboneteira,
o esguio do pescoço.
E então me entrego,
me esfrego,refém
até o caroço
nos seus esconderijos,
seu moço...
me esfrego,refém
até o caroço
nos seus esconderijos,
seu moço...
que nesse seu escuro
ninho,
nessa sua pele com sabor
de vinho,
macia, arredia,
ninho,
nessa sua pele com sabor
de vinho,
macia, arredia,
se perder
é achar o caminho
de novo
é achar o caminho
de novo
o dia inteiro
todos os dias.
todos os dias.
[elza fraga]
uia...Deixa "seu moço" na dele que é melhor pra todo mundo. Se ele se esconde, deve ter seus motivos tb, não? Vai ver cansou de se mostrar e ninguém viu.
ResponderExcluirEsse seu moço da história em questão é um medroso escondidinho dentro das suas neuras, rsrs. Só isso, um acovardado e uma eterna criança. O poeta só puxa o fio, e ele vem, rsrs
ExcluirQue cada um desbrave e consuma a vida como bem quer.
ResponderExcluirE é isso... Ele consuma e se consome, como gosta, rsrsrs
ExcluirEu gosto de fazer você pensar...Mas eu mesma quero é descansar. rs
ResponderExcluirNão precisa, rsrs, eu penso o dia todo, tenha ou não debatedores, rsrs. Meu divertimento é a mente.
Excluir